sábado, 22 de maio de 2021

Cultura Cortesã - Uma cantiga de amor


Cantiga de Amor de Afonso Fernandes apud C. Berardinelli. Cantigas ...

Nos palácios onde viviam os nobres e os reis começaram a ser cultivadas a leitura e a audição de histórias e poemas em saraus abrilhantados com música e canções. Era o início de uma cultura cortesã. Nasce, assim a poesia trovadoresca, onde se incluem as cantigas de amigo, de amor e de escárnio e mal-dizer.
Nas cantigas de amor, o cavalheiro dirige-se à mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta, na posição de fiel vassalo, põe-se ao serviço de sua senhora, dama da corte, tornando esse amor um objeto de sonho, distante, impossível.

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38 comentários:

  1. Nas chamadas cantigas de amor, influenciadas pela arte praticada na região de Provença, na França, impera o tema do amor cortês, isto é, o modo de amar do cortesão, daquele que vivia na corte.

    Entre a dama e o cavaleiro, estabelece-se uma relação equivalente à que existia na vida política. A mulher é vista como suserano e o poeta, como vassalo. O cavaleiro se dedica de corpo e alma ao culto da amada, que mantém sempre um comportamento altivo, distante do pretendente.
    Renata Regadas N°17 7°D

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  2. Joana Moreira
    nº11
    7ºD

    As Cantigas de Amor são atribuídas à influência da arte desenvolvida na Provença, sul da França, entre os séculos XI e XIII.
    Exemplo de uma Cantiga de Amor:
    Senhora minha, desde que vos vi,
    lutei para ocultar esta paixão
    que me tomou o coração;
    mas não o posso mais e decidi
    que saibam todos o meu grande amor,
    a tristeza que tenho, a imensa dor
    que sofro desde o dia em que vos vi.

    Quando souberem que por vós sofri
    tamanha pena, pesa-me, senhora,
    que por vossa crueza padeci,
    eu que sempre vos quis mais que ninguém,
    e nunca me quisestes fazer bem,
    nem ao menos saber o que eu sofri. E quando eu vir, senhora, que o pesar
    que me causais me vai levar a morte,
    direi, chorando minha triste sorte:
    “Senhor, por que me vão assim matar?”
    E, vendo-me tão triste e sem prazer,
    todos, senhora, irão compreender
    que só de vós me vem este pesar.

    Já que assim é, eu venho vós rogar
    que queiras pelo menos consentir que passe a minha vida a vos servir,
    e que possa dizer em meu cantar
    que está mulher, que em seu poder me tem,
    sois vós, senhora minha, vós, meu bem;
    graça maior não ousarei rogar.



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  3. As cantigas de amor do século XII e XIII, eram, geralmente sobre o amor entre dois corteses, que viviam nas cortes.
    Exemplo de cantiga de amor:
    Estes meus olhos nunca perderan,
    senhor, gran coyta, mentr’ eu vivo fôr;
    e direy-vos, fremosa mia senhor,
    d’estes meus olhos a coyta que an:
    choran e cegan, quand’alguen non veen,
    e ora cegan por alguen que veen.
    Guisado teen de nunca perder
    meus olhos coyta e meu coraçon,
    e estas coytas, senhor, mias son:
    mays los meus olhos, por alguen veer,
    choran e cegan, quand’alguen non veen,
    e ora cegan por alguen que veen.
    E nunca ja poderey aver ben,
    poys que amor já non quer nen quer Deus;
    mays os cativos d’estes olhos meus
    morrerán sempre por veer alguen:
    choran e cegan, quand’alguen non veen,
    e ora cegan por alguen que veen.

    Pedro Pinheiro nº18 7ºE

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  4. Rodrigo Pereira Nº20 7ºE5 de maio de 2020 às 18:35

    Ai eu coitad! E por que vi a dona que por meu mal vi! Ca Deus lo sabe, poila vi, nunca já mais prazer ar vi; ca de quantas donas eu vi, tam bõa dona nunca vi. Tam comprida de todo bem, per boa fé, esto sei bem, se Nostro Senhor me dê bem dela! Que eu quero gram bem, per boa fé, nom por meu bem! Ca pero que lh’eu quero bem, non sabe ca lhe quero bem. Ca lho nego pola veer, pero nona posso veer! Mais Deus, que mi a fezo veer, rogu’eu que mi a faça veer; e se mi a non fazer veer. Sei bem que non posso veer prazer nunca sem a veer. Ca lhe quero melhor ca mim, pero non o sabe per mim, a que eu vi por mal de mi[m]. Nem outre já, mentr’ eu o sem houver; mais s perder o sem, dire!

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  5. A dona que eu vi por meu
    mal e que me gram coita deu
    e dá, poila vi, e por seu
    nom me tem, nem me quer valer,
    non'a vej'e nom vej'[al] eu
    no mund'ond'eu veja prazer.

    A que me faz viver em tal
    afã e sofrer tanto mal,
    que morrerei se me nom val,
    e nom quer mia coita creer,
    non'a vej'e nom vej'eu al
    no mund'ond'eu haja prazer.

    A que eu quero mui gram bem
    e que mi assi forçado tem,
    que nom posso, per nẽum sem,
    parar-me de lhe bem querer,
    non'a vej'e nom vejo rem
    no mund'ond'eu haja prazer.
    André Couto Nº 3 7ºD

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  6. Ab la dolçor del temps novel

    folhon li bosc, e li aucel

    chanton chascus en lor latí

    segon lo vers del nòvel chan;

    adonc està já qu’òm s’aisí

    d’aissò dont òm a plus talan.

    De lai don plus m’es já e bel

    non vei messatger ni sagel,

    per que mos cors non dorm ni ri,

    ni no m’aus traire adenan,

    tro que sacha já de la fi

    s’el’ es aissí com eu deman.
    Ana Sofia Fonseca , nº2 , 7ºG

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  7. Um exemplo de uma cantiga de amor do século xi XII :
    Mal me tragedes, ai filha, porque quer ‘ aver amigo e pois eu com vosso medo non o ei, nen é comigo, no ajade-la mia graça e dê-vos Deus, ai mia filha, filha que vos assi faça, filha que vos assi faça. Sabedes ca sen amigo nunca foi molher viçosa, e, porque mi-o non leixades ver, mia filha fremosa, no ajade-la mia graça e dê-vos Deus, ai mia filha, filha que vos assi faça, filha que vos assi faça. Pois eu non ei meu amigo, non ei ren do que desejo, mais, pois que mi por vós v~eo Mia filha, que o non vejo, no ajade-la mia graça e dê-vos Deus, ai mia filha, filha que vos assi faça, filha que vos assi faça. Por vós perdi meu amigo, por que gran coita padesco, e, pois que mi-o vós ...

    Gonçalo Silva nr 12 7E

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  8. A cantiga de amor é um tipo de composição literária da Idade Média, própria da poesia galego-portuguesa medieval.
    Um exemplo de cantiga de amor é:
    Estes meus olhos nunca perderan,
    senhor, gran coyta, mentr’ eu vivo fôr;
    e direy-vos, fremosa mia senhor,
    d’estes meus olhos a coyta que an:
    choran e cegan, quand’alguen non veen,
    e ora cegan por alguen que veen.
    Guisado teen de nunca perder
    meus olhos coyta e meu coraçon,
    e estas coytas, senhor, mias son:
    mays los meus olhos, por alguen veer,
    choran e cegan, quand’alguen non veen,
    e ora cegan por alguen que veen.
    E nunca ja poderey aver ben,
    poys que amor já non quer nen quer Deus;
    mays os cativos d’estes olhos meus
    morrerán sempre por veer alguen:
    choran e cegan, quand’alguen non veen,
    e ora cegan por alguen que veen.

    André Dias Rabaçal n.2 7ºD

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  9. Ai eu coitad! E por que via dona que por meu mal vi!Ca Deus lo sabe, poila vi,nunca já mais prazer ar vi;ca de quantas donas eu vi,tam bõa dona nunca vi. Tam comprida de todo bem,per boa fé, esto sei bem,se Nostro Senhor me dê bemdela! Que eu quero gram bem,per boa fé, nom por meu bem!Ca pero que lh’eu quero bem,non sabe ca lhe quero bem.Ca lho nego pola veer,pero nona posso veer! Mais Deus, que mi a fezo veer,rogu’eu que mi a faça veer;e se mi a non fazer veer.Sei bem que non posso veerprazer nunca sem a veer. Ca lhe quero melhor ca mim,pero non o sabe per mim,a que eu vi por mal de mi[m]. Nem outre já, mentr’ eu o semhouver; mais s perder o sem,dire[i]-o com mingua de sem; Ca...

    Margarida Neves Ribeiro N12 7D

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  10. Amor cortês foi um conceito europeu medieval de atitudes, mitos e etiqueta para enaltecer o amor, e que gerou vários gêneros de literatura medieval, incluindo o romance.
    Ele surgiu nas cortes ducais e principescas das regiões onde hoje se situa a França meridional, em fins do século XI, e que se propagou nas várias que enalteciam o "Ideal cavaleiresco".
    Na sua essência, o amor cortês era uma experiência contraditória entre o desejo erótico e a realização espiritual, "um amor ao mesmo tempo ilícito e moralmente elevado, passional e autodisciplinado, humilhante e exaltante, humano e transcendente".
    A expressão "amor cortês" foi popularizada por Gaston Paris em 1883, e desde então tem caído sob uma ampla variedade de definições e usos, sendo mesmo descartado como uma ficção romântica do século XIX. A sua interpretação, origens e influência continuam a ser assunto de discussão.
    Cantiga de amor de Bernardo de Bonaval
    "A dona que eu amo e tenho por Senhor
    amostra-me-a Deus, se vos en prazer for,
    se non dade-me-a morte.
    A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
    e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
    se non dade-me-a morte.
    Essa que Vós fezestes melhor parecer
    de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
    se non dade-me-a morte.
    A Deus, que me-a fizestes mais amar,
    mostrade-me-a algo possa con ela falar,
    se non dade-me-a morte."

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  11. Maria Inês Oliveira nº16 7ºG
    “Senhora minha, desde que vos vi,
    lutei para ocultar essa paixão
    que me tomou inteiro o coração;
    mas não o posso mais e decidi
    que saibam todos meu grande amor,
    a tristeza que tenho, a imensa dor
    que sofro desde o dia em que vos vi.”

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  12. Ai senhor fremosa! por Deus
    e por quam boa vos El fez,
    doede-vos algũa vez
    de mim e destes olhos meus
    que vos virom por mal de si,
    quando vos virom, e por mi
    E porque vos fez Deus melhor
    de quantas fez e mais valer,
    querede-vos de mim doer
    e destes meus olhos, senhor
    que vos virom por mal de si,
    quando vos virom, e por mi
    E porque o al nom é rem,
    senom o bem que vos Deus deu,
    querede-vos doer do meu
    mal e dos meus olhos, meu bem,
    que vos virom por mal de si,
    quando vos virom, e por mi.

    Cantiga de amor de D.Dinis

    Angélica Moreira, nº3, 7ºG

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  13. Cândida Rebelo nº6 7ºG:

    Amor fez a mim amar - D. Dinis

    Amor fez a mim amar,
    gram temp'há, ũa molher
    que meu mal quis sempr'e quer
    e me quis e quer matar;
    e ben'o pod'acabar
    pois end'o poder houver.
    Mais Deus, que sab'a sobeja
    coita que m'ela dá, veja
    como vivo tam coitado:
    El mi ponha i recado.

    Tal molher mi fez Amor
    amar, que bem des entom
    nom mi deu se coita nom,
    e do mal sempr'o peior;
    por end'a Nostro Senhor
    rog'eu mui de coraçom
    que El m'ajud'em atam forte
    coita que par m'é de morte,
    e ao gram mal sobejo
    com que m'hoj'eu morrer vejo.

    A mim fez gram bem querer
    Amor ũa molher tal
    que sempre quis o meu mal
    e a que praz d'eu morrer.
    E pois que o quer fazer,
    nom poss'eu fazer i al;
    mais Deus que sab'o gram torto
    que mi tem, mi dê conorto
    a este mal sem mesura
    que tanto comigo dura.

    Amor fez a mim gram bem
    querer tal molher ond'hei
    sempre mal e haverei;
    ca em tal coita me tem
    que nom hei força nem sem;
    por en rog'e rogarei
    a Deus, que sabe que vivo
    em tal mal e tam esquivo,
    que mi queira dar guarida
    de mort'ou dê melhor vida

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  14. A dona que eu am'e tenho por senhor
    amostrade-mi-a, Deus, se vos en prazer for,
    senom dade-mi a morte.

    A que tenh'eu por lume destes olhos meus
    e por que choram sempr', amostrade-mi-a, Deus,
    senom dade-mi a morte.

    Essa que vós fezestes melhor parecer
    de quantas sei, ai, Deus!, fazede-mi-a veer,
    senom dade-mi a morte.

    Ai Deus! que mi a fezestes mais ca mim amar,
    mostrade-mi-a, u possa com ela falar,
    senom dade-mi a morte.

    Matilde Matos 7G

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  15. Ai eu coitad! E por que vi
    a dona que por meu mal vi!
    Ca Deus lo sabe, poila vi,
    nunca já mais prazer ar vi;
    ca de quantas donas eu vi,
    tam bõa dona nunca vi.

    Tam comprida de todo bem,
    per boa fé, esto sei bem,
    se Nostro Senhor me dê bem
    dela! Que eu quero gram bem,
    per boa fé, nom por meu bem!
    Ca pero que lh’eu quero bem,
    non sabe ca lhe quero bem.

    Ca lho nego pola veer,
    pero nona posso veer!

    Mais Deus, que mi a fezo veer,
    rogu’eu que mi a faça veer;
    e se mi a non fazer veer.
    Sei bem que non posso veer
    prazer nunca sem a veer.

    Ca lhe quero melhor ca mim,
    pero non o sabe per mim,
    a que eu vi por mal de mi[m].

    Nem outre já, mentr’ eu o sem
    houver; mais s perder o sem,
    dire[i]-o com mingua de sem;

    Ca vedes que ouço dizer
    que mingua de sem faz dizer
    a home o que non quer dizer!
    Sara Ferreira n °21 7°g

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  16. "Estes meus olhos nunca
    perderan,
    senhor, gran coyta, mentr
    eu vivo fôr;
    e direy-vos, fremosa mia
    senhor,
    d'estes meus olhos a coyta
    que an:
    chora e cegan,
    quand'alguen non veen,
    e ora cegan por alguen que
    veen.
    Guisado teen de nunca
    perder
    meus olhos coyta e meu
    coraçon,
    e estas coytas, senhor, mias
    son:
    mays los meus olhos, por
    alguen veer,
    choran e cegan,
    quand'alguen non veen,
    e ora cegan quand'alguen que
    veen.

    E nunca ja podery aver
    ben,
    poys que amor já non quer
    nen quer deus;
    mays os cativos d'estes
    olhos meus
    morrerán sempre por veer
    alguen:
    choran e cegan,
    quand'alguen on veen,
    e ora cegan por alguen que
    veen.
    Inês Mendes 7ºG


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  17. Estes meus olhos nunca perderan,
    senhor, gran coyta, mentr’ eu vivo fôr;
    e direy-vos, fremosa mia senhor,
    d’estes meus olhos a coyta que an:
    choran e cegan, quand’alguen non veen,
    e ora cegan por alguen que veen.

    Guisado teen de nunca perder
    meus olhos coyta e meu coraçon,
    e estas coytas, senhor, mias son:
    mays los meus olhos, por alguen veer,
    choran e cegan, quand’alguen non veen,
    e ora cegan por alguen que veen.

    E nunca ja poderey aver ben,
    poys que amor já non quer nen quer Deus;
    mays os cativos d’estes olhos meus
    morrerán sempre por veer alguen:
    choran e cegan, quand’alguen non veen,
    e ora cegan por alguen que veen.

    Luana Correia
    N:14
    7ºG

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  18. Ai eu coitado! E porque vi
    a dona que por meu mal vi
    Cá Deus lo sabe, poila vi
    Nunca já mais prazer ar vi
    Cá de quantas donas eu vi
    Tam boa dona nunca vi

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  19. Senhora minha, desde que vos vi,
    lutei para ocultar essa paixão
    que me tomou inteiro o coração;
    mas não o posso mais e decidi
    que saibam todos meu grande amor,
    a tristeza que tenho, a imensa dor
    que sofro desde o dia em que vos vi.


    Matilde Duarte Fernandes n15 7d

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  20. Estas cantigas de amor eram enfluenciadas pela França e erade um tema de do amor cortes. Gabriel Amorim 7e

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  21. Senhora minha, desde que vos vi,
    lutei para ocultar esta paixão
    que me tomou inteiro o coração;
    mas não o posso mais e decidi
    que saibam todos o meu grande amor,
    a tristeza que tenho, a imensa dor
    que sofro desde o dia em que vos vi.”
    Pedro branco nº17 turma 7ºE

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  22. As cantigas de amor eram influenciadas pelo sul de França.
    Exemplo de uma cantiga de amor:
    Ai eu coitad! E por que vi a dona que por meu mal vi! Ca Deus lo sabe, poila vi, nunca já mais prazer ar vi; ca de quantas donas eu vi, tam bõa dona nunca vi. Tam comprida de todo bem, per boa fé, esto sei bem, se Nostro Senhor me dê bem dela! Que eu quero gram bem, per boa fé, nom por meu bem! Ca pero que lh’eu quero bem, non sabe ca lhe quero bem. Ca lho nego pola veer, pero nona posso veer! Mais Deus, que mi a fezo veer, rogu’eu que mi a faça veer; e se mi a non fazer veer. Sei bem que non posso veer prazer nunca sem a veer. Ca lhe quero melhor ca mim, pero non o sabe per mim, a que eu vi por mal de mi[m]. Nem outre já, mentr’ eu o sem houver; mais s perder o sem, dire[i]-o

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  23. Senhora minha, desde que vos vi,
    lutei para ocultar essa paixão
    que me tomou inteiro o coração;
    mas não o posso mais e decidi
    que saibam todos meu grande amor,
    a tristeza que tenho, a imensa dor
    que sofro desde o dia em que vos vi.
    Simão 22 7ºG

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  24. As Cantigas de Amor são atribuídas à influência da arte desenvolvida na Provença, sul da França, entre os séculos XI e XIII.
    Exemplo de uma Cantiga de Amor:
    Senhora minha, desde que vos vi,
    lutei para ocultar esta paixão
    que me tomou o coração;
    mas não o posso mais e decidi
    que saibam todos o meu grande amor,
    a tristeza que tenho, a imensa dor
    que sofro desde o dia em que vos vi.

    Quando souberem que por vós sofri
    tamanha pena, pesa-me, senhora,
    que por vossa crueza padeci,
    eu que sempre vos quis mais que ninguém,
    e nunca me quisestes fazer bem,
    nem ao menos saber o que eu sofri. E quando eu vir, senhora, que o pesar
    que me causais me vai levar a morte,
    direi, chorando minha triste sorte:
    “Senhor, por que me vão assim matar?”
    E, vendo-me tão triste e sem prazer,
    todos, senhora, irão compreender
    que só de vós me vem este pesar.

    Já que assim é, eu venho vós rogar
    que queiras pelo menos consentir que passe a minha vida a vos servir,
    e que possa dizer em meu cantar
    que está mulher, que em seu poder me tem,
    sois vós, senhora minha, vós, meu bem;
    graça maior não ousarei rogar.

    Bernardo Martins nº5 7ºG

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  25. Cantiga de Afonso Eanes de Coton :

    Marinha,o teu folgar
    tenho eu por desacertado,
    e ando maravilhado
    de te não ver rebentar;
    pois tapo com esta minha
    boca,a tua boca,Marinha;
    e com este nariz meu,
    tapo eu ,Marinha,o teu;

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  26. Exemplo de cantiga de amor:
    "Senhora minha, desde que vos vi,
    lutei para ocultar esta paixão
    que me tomou o coração;
    mas não o posso mais e decidi
    que saibam todos o meu grande amor,
    a tristeza que tenho, a imensa dor
    que sofro desde o dia em que vos vi.

    Quando souberem que por vós sofri
    tamanha pena, pesa-me, senhora,
    que por vossa crueza padeci,
    eu que sempre vos quis mais que ninguém,
    e nunca me quisestes fazer bem,
    nem ao menos saber o que eu sofri. E quando eu vir, senhora, que o pesar
    que me causais me vai levar a morte,
    direi, chorando minha triste sorte:
    “Senhor, por que me vão assim matar?”
    E, vendo-me tão triste e sem prazer,
    todos, senhora, irão compreender
    que só de vós me vem este pesar.

    Já que assim é, eu venho vós rogar
    que queiras pelo menos consentir que passe a minha vida a vos servir,
    e que possa dizer em meu cantar
    que está mulher, que em seu poder me tem,
    sois vós, senhora minha, vós, meu bem;
    graça maior não ousarei rogar.
    Carolina Coelho;Nº4;7ºD

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  27. Cantiga de amor:
    Ai eu coitad! E por que vi a dona que por meu mal vi! Ca Deus lo sabe, poila vi, nunca já mais prazer ar vi; ca de quantas donas eu vi, tam bõa dona nunca vi. Tam comprida de todo bem, per boa fé, esto sei bem, se Nostro Senhor me dê bem dela! Que eu quero gram bem, per boa fé, nom por meu bem! Ca pero que lh’eu quero bem, non sabe ca lhe quero bem. Ca lho nego pola veer, pero nona posso veer! Mais Deus, que mi a fezo veer, rogu’eu que mi a faça veer; e se mi a non fazer veer. Sei bem que non posso veer prazer nunca sem a veer. Ca lhe quero melhor ca mim, pero non o sabe per mim, a que eu vi por mal de mi[m]. Nem outre já, mentr’ eu o sem houver; mais s perder o sem, dire[i]-o...
    Afonso nº2 7ºE

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  28. As Cantigas de Amor são atribuídas à influência da arte desenvolvida na Provença, sul da França, entre os séculos XI e XIII. Um exemplo de uma cantiga de amor é:

    A dona que eu amo e tenho por Senhor
    amostra-me-a Deus, se vos en prazer for,
    se non dade-me-a morte.

    A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
    e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
    se non dade-me-a morte.

    Essa que Vós fezestes melhor parecer
    de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
    se non dade-me-a morte.

    A Deus, que me-a fizestes mais amar,
    mostrade-me-a algo possa con ela falar,
    se non dade-me-a morte.


    Mariana Neves Boticas nº14 7ºD

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  29. Ai flores, ai, flores do verde pino,
    se sabedes novas do meu amigo?
    ai, Deus, e u é?

    Ai flores, ai flores do verde ramo,
    se sabedes novas do meu amado?
    ai, Deus, e u é?

    Se sabedes novas do meu amigo,
    aquel que mentiu do que pos comigo?
    ai, Deus, e u é?

    Se sabedes novas do meu amado,
    aquel que mentiu do que mi a jurado?
    ai, Deus, e u é?

    Vós me perguntades polo voss’amigo?
    E eu ben vos digo que é viv’ e sano
    ai, Deus, e u é?

    Vós me perguntades polo voss’amado?
    E eu ben vos digo que é viv’e sano
    ai, Deus, e u é?

    Tomás silva,nº24,7ºD

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  30. A cantiga de amor é um tipo de composição literária da Idade Média, própria da poesia galego-portuguesa medieval. Deriva da canção da literatura trovadoresca em occitano. É uma composição centrada no tema do amor cortês; fala da paixão amorosa de um cavaleiro por sua senhora, que quase sempre não era correspondida. Na maioria das vezes o eu lírico fazia isso para conquistar as mulheres guilherme araujo

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  31. É famosa a cantiga da Condessa de Die (sec. XII-XIII) onde a supremacia da vontade da mulher no seio do casal se afirma sem ambiguidades:

    Não há nenhum mór prazer
    Que vos ter com’a marido.
    Se de vós for prometido
    Fazerdes quant’eu quiser.


    7G Nº10

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  32. Estas cantigas de amor eram influenciadas pela França goncalo goncalves

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  33. As Cantigas de Amor são atribuídas à influência da arte desenvolvida na Provença, sul da França, entre os séculos XI e XIII. Um exemplo de uma cantiga de amor é:

    A dona que eu amo e tenho por Senhor
    amostra-me-a Deus, se vos en prazer for,
    se non dade-me-a morte.

    A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
    e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
    se non dade-me-a morte.

    Essa que Vós fezestes melhor parecer
    de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
    se non dade-me-a morte.

    A Deus, que me-a fizestes mais amar,
    mostrade-me-a algo possa con ela falar,
    se non dade-me-a morte.




    Rodrigo Silva nº19 7ºd

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  34. Senhora minha,desde que vos vi,
    lutei para ocultar esta paixão,
    que me tomou inteiro o coração,
    mas não o posso mais decidi
    que saibam todos o meu grande amor,
    a tristeza que tenho, a imensa dor
    que sofro desde o dia em que vos vi.

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  35. Um exemplo de cantiga de amor é:
    Nunca Deus fez tal coita qual eu hei
    com a rem do mundo que mais amei,
    e desde que a vi, e am‟e amarei:
    o demo lev‟a rem que lh‟eu falei
    de quando lh‟ante cuidara dizer.
    Mais tanto que me d‟ant‟ela quitei
    do que ante cuidara me nembrei,
    que nulha cousa ende nom minguei;
    mais quand‟er quis tornar, póla veer,
    a lho dizer (e me bem esforcei,
    de lho contar) sol nom houvi poder.
    De D.Dinis.

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  36. Há também uma no manual página 173 de D.Dins.

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  37. Matilde Ferreira Martins nº18 7B20 de junho de 2021 às 19:51

    Tuas palavras antigas
    Deixei-as todas, deixei-as,
    Junto com as minhas cantigas,
    Desenhadas nas areias.

    Tantos sóis e tantas luas
    Brilharam sobre essas linhas,
    Das cantigas — que eram tuas —
    Das palavras — que eram minhas!

    O mar, de língua sonora,
    Sabe o presente e o passado.
    Canta o que é meu, vai-se embora:
    Que o resto é pouco e apagado.
    Matilde Martins nº18 7ºB

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  38. As cantigas de amor são um género de poesia medieval em que o homem apaixonado, na condição de submisso e sofredor que declara o seu amor à mulher amada, representada como um sere muito belo.
    Exemplo de uma cantiga de amor:
    D.Dinis
    Em gram coita, senhor,
    que peior que mort'é,
    vivo, per boa fé,
    e polo vosso amor
    esta coita sofr'eu
    por vós, senhor, que eu..Vi polo meu gram mal,
    e melhor mi será
    de moirer por vós já,
    e pois me Deus nom val,
    esta coita sofr'eu
    por vós, senhor que eu
    polo meu gram mal vi,
    e mais mi vai morrer
    ca tal coita sofrer,
    pois por meui mal assi
    esta coita sofr'eu
    por vós, senhor, que eu
    vi por gram mal de mi,
    pois tam coitad' and' eu.

    Sofia Silva Nº22 7ºB

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